A equipa oficial KTM alcançou a sua 13ª vitória consecutiva, através de Marc Coma, o piloto espanhol que vence o rally pela 4ª vez na carreira. A Honda que, reapareceu novamente no rally após um periodo de ausência de mais de 20 anos, e a Yamaha que se reforçou com Cyril Despres não conseguiram os seus objectivos, que passavam pela vitória final do rally. No entanto, foi muito bom para o rally ver três grandes marcas KTM, HONDA e YAMAHA a lutarem por vitórias de etapa e a mostrarem que estão em nivel semelhante, o que tornou e tornará o rally mais interessante nesta categoria. No que respeita às vitórias de etapa, a Honda conseguiu vencer 6 etapas (5 por Barreda Bort, 1 por Sam Sunderland), a Yamaha venceu 3 etapas por Cyril Despres, a Sherco venceu 2 etapas (1 por Duclos e 1 por Pedrero Garcia) e finalmente a KTM que venceu também 2 etapas por Marc Coma. De destacar ainda a dureza deste rally, bem evidenciada nesta categoria em particular, fazendo com que dos 176 pilotos que partiram no primeiro dia só 78 concluiram a prova. Entre as desistências estão também elementos das três principais formações como foi o caso de Ruben Faria e "Chaleco" Lopez da KTM, Paulo Gonçalves e Sam Sunderland da Honda HRC, ou de Frans Verhoeven em Yamaha.
Quad
Nos Quadriciclos, a vitória foi para o chileno Ignacio Casale, da equipa Tamarugal XC Rally Team, que põe assim fim à hegemonia dos irmãos argentinos Patronelli. A desistência de Marcos Patronelli, aposta da Yamaha Argentina, à terceira etapa após acidente, abriu portas a que outro piloto alcançasse a vitória final.
Automóveis
Nos automóveis a vitória foi da MINI (X-Raid) que dominou a categoria, colocando 3 carros no pódio final. Nani Roma vence pela primeira vez nos automóveis e juntou o segundo titulo da carreira, pois já tinha vencido em motos em 2004 pela KTM. Roma torna-se assim o terceiro piloto a vencer nas duas categorias, tal como os franceses Stephane Peterhansel e Hubert Auriol. No entanto, a vitória do espanhol fica marcada por uma decisão de equipa que não permitiu a Stephane Peterhansel (recordista de vitórias e vencedor de 11 rallys, 6 em motos e 5 em automóveis) vencer o Dakar, uma vez que, este demonstrou em pista que tinha condições para se superiorizar a Nani Roma.
No top 5 final apenas Giniel de Villiers, em Toyota, conseguiu o 4º lugar, numa classificação geral encabeçada pelos Mini. De resto, a X-Raid colocou 9 dos 11 Mini's da equipa nas 12 primeiras posições, o que traduz um resultado fantástico para a equipa que não tem concorrencia à altura desde o abandono da Volkswagen em 2011, e já leva 3 vitórias consecutivas (2012, 2013 e 2014). Longe vai o tempo em que havia 3 equipas oficiais fortes a lutar pelo titulo como foi o caso da Mitsubishi, da Volkswagen e da Nissan e ainda da Semi-oficial X-Raid BMW.
Por seu lado, os Buggys que têm vantagens regulamentares, demonstram que são rápidos mas falta a fiabilidade para um rally de 15 dias.
Quanto às vitórias de etapas, destaque para a primeira vitória de "um carro Chinês" pela dupla portuguesa Carlos Sousa e Miguel Ramalho na etapa inaugural, colocando a Great Wall também pela primeira vez na liderança do rally, pena foi ter desistido na etapa seguinte por problemas de turbo. A X-Raid dominou também nas vitórias parciais com 9 vitórias em 13 etapas (4 de Peterhansel, 2 de Roma, 2 de Al-Attiyah e 1 de Terranova), tendo apenas permitido 2 vitórias a Carlos Sainz em SMG, que deu alguma luta aos Mini enquanto esteve em prova, a vitória na primeira etapa de Carlos Sousa em Great Wall Haval e a vitória de Giniel de Villiers em Toyota Hilux na derradeira etapa.
Camiões
Nos Camiões assistiu-se a uma luta essencialmente entre o holandês Gerard De Rooy e os russos da Kamaz. A vitória final coube a Andrey Karginov em Kamaz por apenas 3 minutos sobre o Iveco de De Rooy. De resto a equipa russa coloca vários camiões nos primeiros lugares demonstrando a sua fiabilidade dos seus veículos. A Kamaz também dominou em vitórias de etapa com 7 vitórias (4 de Karginov, 1 de Nikolaev, 1 de Sotnikov e 1 de Mardeev), contra 3 da Iveco (3 de De Rooy), 2 da Tatra (2 de Loprais) e 1 de MAN (1 de Verluis).
Os Portugueses
Não se pode dizer que o rally correu bem ao contingente português, desde logo pelas desistências de pilotos tão importantes como Carlos Sousa, Ruben Faria e Paulo Gonçalves, que deixaram a prova logo na primeira semana. Helder Rodrigues consegue o melhor resultado para Portugal em 2014, o 5º lugar da geral das motos. Embora tenha feito um rally abaixo das suas expectativas, foi recuperando dia após dia dos problemas das primeiras etapas, e acaba por ser o melhor da Honda HRC. Fica também o registo da vitória de Carlos Sousa e Miguel Ramalho que foram os primeiros lideres do rally em automóveis. Sousa já não ganhava uma etapa do Dakar desde janeiro de 2007, na altura ao volante de um Volkswagen Touareg semi-oficial e em território luso. Destaque ainda para os navegadores portugueses Paulo Fiuza e Filipe Palmeiro que terminaram em 5º e 9º lugares respectivamente. Paulo Fiuza ajudou mesmo Terranova na vitória da 11ª etapa. Por fim realçar a excelente participação de Pedro Oliveira (24º, Speedbrain), Pedro Bianchi Prata (Husqvarna, 29º) e Mário Patrão (Suzuki, 30º) que terminaram no top 30.
Automóveis
Nos automóveis a vitória foi da MINI (X-Raid) que dominou a categoria, colocando 3 carros no pódio final. Nani Roma vence pela primeira vez nos automóveis e juntou o segundo titulo da carreira, pois já tinha vencido em motos em 2004 pela KTM. Roma torna-se assim o terceiro piloto a vencer nas duas categorias, tal como os franceses Stephane Peterhansel e Hubert Auriol. No entanto, a vitória do espanhol fica marcada por uma decisão de equipa que não permitiu a Stephane Peterhansel (recordista de vitórias e vencedor de 11 rallys, 6 em motos e 5 em automóveis) vencer o Dakar, uma vez que, este demonstrou em pista que tinha condições para se superiorizar a Nani Roma.
No top 5 final apenas Giniel de Villiers, em Toyota, conseguiu o 4º lugar, numa classificação geral encabeçada pelos Mini. De resto, a X-Raid colocou 9 dos 11 Mini's da equipa nas 12 primeiras posições, o que traduz um resultado fantástico para a equipa que não tem concorrencia à altura desde o abandono da Volkswagen em 2011, e já leva 3 vitórias consecutivas (2012, 2013 e 2014). Longe vai o tempo em que havia 3 equipas oficiais fortes a lutar pelo titulo como foi o caso da Mitsubishi, da Volkswagen e da Nissan e ainda da Semi-oficial X-Raid BMW.
Por seu lado, os Buggys que têm vantagens regulamentares, demonstram que são rápidos mas falta a fiabilidade para um rally de 15 dias.
Quanto às vitórias de etapas, destaque para a primeira vitória de "um carro Chinês" pela dupla portuguesa Carlos Sousa e Miguel Ramalho na etapa inaugural, colocando a Great Wall também pela primeira vez na liderança do rally, pena foi ter desistido na etapa seguinte por problemas de turbo. A X-Raid dominou também nas vitórias parciais com 9 vitórias em 13 etapas (4 de Peterhansel, 2 de Roma, 2 de Al-Attiyah e 1 de Terranova), tendo apenas permitido 2 vitórias a Carlos Sainz em SMG, que deu alguma luta aos Mini enquanto esteve em prova, a vitória na primeira etapa de Carlos Sousa em Great Wall Haval e a vitória de Giniel de Villiers em Toyota Hilux na derradeira etapa.
Camiões
Nos Camiões assistiu-se a uma luta essencialmente entre o holandês Gerard De Rooy e os russos da Kamaz. A vitória final coube a Andrey Karginov em Kamaz por apenas 3 minutos sobre o Iveco de De Rooy. De resto a equipa russa coloca vários camiões nos primeiros lugares demonstrando a sua fiabilidade dos seus veículos. A Kamaz também dominou em vitórias de etapa com 7 vitórias (4 de Karginov, 1 de Nikolaev, 1 de Sotnikov e 1 de Mardeev), contra 3 da Iveco (3 de De Rooy), 2 da Tatra (2 de Loprais) e 1 de MAN (1 de Verluis).
Os Portugueses
Não se pode dizer que o rally correu bem ao contingente português, desde logo pelas desistências de pilotos tão importantes como Carlos Sousa, Ruben Faria e Paulo Gonçalves, que deixaram a prova logo na primeira semana. Helder Rodrigues consegue o melhor resultado para Portugal em 2014, o 5º lugar da geral das motos. Embora tenha feito um rally abaixo das suas expectativas, foi recuperando dia após dia dos problemas das primeiras etapas, e acaba por ser o melhor da Honda HRC. Fica também o registo da vitória de Carlos Sousa e Miguel Ramalho que foram os primeiros lideres do rally em automóveis. Sousa já não ganhava uma etapa do Dakar desde janeiro de 2007, na altura ao volante de um Volkswagen Touareg semi-oficial e em território luso. Destaque ainda para os navegadores portugueses Paulo Fiuza e Filipe Palmeiro que terminaram em 5º e 9º lugares respectivamente. Paulo Fiuza ajudou mesmo Terranova na vitória da 11ª etapa. Por fim realçar a excelente participação de Pedro Oliveira (24º, Speedbrain), Pedro Bianchi Prata (Husqvarna, 29º) e Mário Patrão (Suzuki, 30º) que terminaram no top 30.