O azar bateu à porta de Carlos Sousa no Dakar2016. O piloto português não evitou uma saída de pista cerca do km 188 da especial, numa altura em que começou a chover intensamente e o vidro do Mitsubishi ASX Racing ficou embaciado.
“Foi tudo muito rápido. O Paulo Fiuza estava a tentar limpar o vidro, porque a visibilidade era quase nula… E em 2 segundos, estávamos fora de estrada. Ficámos com o carro junto a um precipício, pendurado em duas pedras”, começou por explicar.
“O nosso colega de equipa ainda tentou ajudar-nos, mas na posição em que o carro ficou, só mesmo com a ajuda de um camião. Entretanto, começou a cair granizo e a temperatura baixou para perto dos 0 graus. Estávamos a 4.000 metros de altitude e começamos a passar um pouco mal”, contou.
“Ao fim de cerca de duas horas, os médicos da organização insistiram para abandonarmos o local, porque não nos deixariam passar ali a noite”, explicou. O abandono foi assim inevitável.
Piloto e navegador, o português Paulo Fiuza, já se encontram no acampamento. “Viemos de helicóptero e estamos agora no acampamento, tristes e desolados por este desfecho. Enfim, este não foi o nosso Dakar”, lamentou.
Carlos Sousa, cujo melhor prestação foi um quarto lugar em 2003, já tinha tido problemas na segunda etapa, na qual precisou que o seu carro fosse rebocado, perdendo mais de duas horas.
FONTE: http://www.autoportal.iol.pt
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